sábado, 25 de agosto de 2007

Ainda fico surpreso!

Pois é, ainda me surpreendo com a falta memória; o popular esquecimento; esses lapsos de memória tão comuns e cômodos do povo brasileiro. Acredito piamente que outros também ainda ficam por vezes admirados com esse fenômeno, que deveria com toda certeza ser estudado pelas diversas áreas competentes. Não é admissível que com dois “flashs” da mídia os cidadãos esqueçam do que discutiam até a noite anterior, com apenas dois dias se falando em processo contra os deputados, ex-deputados, ex-ministros, empresários supostamente envolvidos no escândalo do “mensalão”, que já tinha sido esquecido pela maioria da população, ninguém lembre mais do caos aéreo que se instalou no Brasil; acidente da GOL vôo 1907; o acidente que aconteceu recentemente em Congonhas com a aeronave da TAM; dos controladores de vôo que fizeram greve e foram presos, da verdadeira balburdia que se tornou nossos aeroportos. Recuso-me a aceitar mais esse lapso de memória, as festas de fim de ano estão chegando e com elas sem dúvida nenhuma volta à crise do “apagão aéreo” com filas enormes, passageiros dormindo nos aeroportos, greve dos controladores e todas estas cenas que eu tenho certeza ainda estão gravados na memória do povo, é só se esforçar um pouquinho que lembra. Peço que não deixemos de lado nossos problemas, pois eles não irão resolver-se e com toda certeza irão voltar e mais grave ainda. A cada crise o Brasil é convidado a refletir sobre sua própria ineficiência e falta de habilidade para resolver seus problemas. E nós continuamos inertes a esta situação calamitosa em que vivemos e assim vamos empurrando para debaixo do tapete a nossa sujeira.
Recado dado espero que não nos deixemos mais uma vez alienar pelos meios de comunicação.

Poesia

Resolvi também colocar uma pitada de poesia no blog, enriquecendo assim a cultura neste espaço.
Começando com um poesia muito bonita de Pablo Neruda, poeta chileno talvez um dos mais importantes em sua língua.
Aceito Sugestões
obrigado a todos

O TEU RISO

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Pablo Neruda

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Sejam Bem Vindos

Salve, salve
Olá amigos entrando na onda dos Blogs criei o meu e aqui irei debater os mais variados temas como: Esportes, Política, Informática, carros e outras curiosidades do dia-a-dia que espero vocês gostem.

Abraço a todos